13 de jan. de 2006

Patriotismo



O que é Patriotismo?

=Significado de Patriotismo: Qualidade de Patriota, amor a Pátria.

=Ser Patriota é não ficar em cima do muro, é participar, exigir os direitos de cidadão.

=Ser Patriota é ser unido em todos os aspectos e não somente em dias de copa do mundo.

=Ser Patriota é amar seu País como ama seus próprios filhos.

=Ser Patriota é cobrar, das autoridades governantes a cuidar bem do País.

=Ser Patriota é participar com sua comunidade em tudo que pode melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

=Ser patriota é ser solidário com todos.

=Ser patriota é compartilhar, ajudar, defender os pobres e oprimidos, e não apenas desviar os olhos.

=Ser patriota é a união plena de todos por um e um por todos.

=Ser Patriota é a razão de se viver bem, em um País livre de preconceitos, ter o coração puro e a mente aberta.

=Ser Patriota é conseguir enxergar que o dinheiro pode ficar para segundo plano.

=Ser patriota é respeitar seus irmãos, os mais velhos e as crianças, aprender com eles, trabalhar sempre pensando no melhor para sua cidade e seu País.

=Ser Patriota é a razão social do bicho homem viver bem com todos seus irmãos sejam eles animais irracionais ou racionais, ignorando a aparência externa, valorizando o conhecimento de cada um, priorizando a alma.

=Ser Patriota significa, povo de cultura, progresso, visão, felicidade, paz interna, saúde, segurança, dignidade, esperança de um futuro garantido.

Silvio Campos

9 de jan. de 2006

E quem gosta de ir ao dentista?!



E quem gosta de ir ao dentista?!

Estava realizando um trabalho no estado do Mato Grosso, mas precisamente na cidade de Várzea Grande, juntinha de Cuiabá, quando senti uma preocupante e insistente Dor de Dente! Como iria ficar alguns meses nesse estado me preocupei em aproveitar a infra-estrutura da cidade grande para ir ao odontologista solucionar esse grande inconveniente. Após receber uma indicação de confiança, agendei a consulta. Fui para Cuiabá e chegando ao consultório, bonito e agradável, aguardei alguns minutos até ser atendido. Já era fim de tarde e o calor era intenso (como sempre é em Cuiabá) e o ar-condicionado da recepção não estava funcionando. Chegou a minha vez de ser atendido e pude perceber que a dentista tinha pouco tempo de experiência, por ser jovem. Esse momento da primeira consulta é um grande dilema: De um lado está a dor física, de outro a dor financeira e de outro a dúvida com relação à competência do profissional. Dilema a parte a dentista demonstrou ter bons conhecimentos sobre o ramo e com muita paciência me explicou tim tim por tim tim o que se passava com meus dentes antes de fornecer os valores do orçamento (que após priorizar o mais urgente e negociar um desconto ficou em R$150,00). Marcamos para realizar o tratamento todo durante a manhã seguinte, (passei longas 04 horas de boca aberta).
Durante o tratamento fiquei pensando em todas às vezes, e não foram poucas, que fui ao dentista. Já passei boas horas, ou melhor, péssimas horas deitado a disposição desses profissionais. Desde criança tenho freqüentado consultórios odontológicos, apesar de cuidar razoavelmente bem dos dentes, tenho o que chamo de baixa resistência dentária (não sei se existe esse termo) e a qualquer descuido meu surgi uma maligna e maquiavélica cárie. Talvez você possa achar que estou exagerando, mas quando se trata de dor de dente, ou qualquer outra área relacionada com a boca qualquer coisa que acontece, por mais ínfima que seja, parece ter o tamanho de um bonde.
Após vários minutos garimpando a cárie no meu dente a dentista comenta que se tiver que cavar um pouco mais terá que tratar o canal do dente. Pronto, esse comentário bastou para que contraísse todos os músculos do meu como, pois apesar de nunca ter tratado um canal de dente já recebi diversos depoimentos suficientes para saber que não queria passar por essa situação. Após alguns minutos, que pareceram horas, fui tranqüilizado com a notícia de que não seria necessário tratar o canal do dente.
Concluído o tratamento quitei o meu débito com a profissional e solicitei uma nota fiscal, como costumo fazer sempre, e para NÃO supresa minha a dentista disse que não tinha na hora, que depois se fosse realmente necessário, se fosse utilizar na declaração de imposto de renda (discurso muito comum nesse ramo o que me leva a pensar que os professores das faculdades de odontologia ensinam a seus alunos) era só pegar com ela depois e ao invés disso me forneceu um recibo. Fui embora sem dor no dente mas com o bolso dolorido e crendo que não teria que passar por aquilo tão cedo.
Um mês após o fato ter ocorrido percebi que outro dente, o 3º. Molar inferior esquerdo (Vulgo ciso), que já estava cariado, estava quebrando. Pronto bateu o desespero dentro de meu peito e de minha carteira e percebi que seria inevitável recorrer aos serviços de um odontologista. O fato é que eu estava seguindo para uma cidade com pouquíssima estrutura e que definitivamente não trataria desse dente lá. Parei numa cidade com certa estrutura e procurei um profissional da área. Após algumas indicações consegui marcar uma consulta e a sentença foi dada, o dente deve ser extraído. Por um lado pensei que seria um dente a menos para cariar (tendo em vista que esse era o que mais tinha sido cariado por ficar escondido pela bochecha), por outro tinha o fator sentimental pois sempre tive orgulho em falar aos quatro ventos que possuía todos os dentes na boca, incluindo os 04 cisos. Desfiz-me desse orgulho besta e apesar de ter que desembolsar outro tanto de reais, decidi encarar o desafio.
Sempre que vou a um dentista evito ao máximo o uso de anestesia, não sei bem explicar o porquê dessa atitude, mas dessa vez teria que ser diferente. Demorou apenas 20 minutos e várias injeções de anestesia, mas parecia que estavam tentando arrancar a minha mandíbula, é um procedimento um tanto quanto radical e não deve ter mudado muito quanto à forma de ser realizado, apesar de a anestesia ser uma evolução muito importante, significativa (li que bem antigamente, na época de Tiradentes, para aliviar a dor durante a extração de um dente o paciente era embriagado com cachaça) e fundamental para o conforto do paciente e do dentista, pois esse não precisa se preocupar tanto em atuar da forma menos dolorida. Quando terminou procurei o dente extraído, que já estava no lixo (senti certa indiferença em relação ao dente por parte do dentista), o guardo comigo até hoje, pelo menos ainda posso falar que tenho todos os dentes (mesmo que não seja na boca).

Uma crônica de Luis Fernando Veríssimo


Aprenda a chamar a polícia....

Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa. Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro. Como minha casa era muitosegura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranquilamente. Liguei baixinho para a polícia informei a situação e o meu endereço. Perguntaram-me se o ladrão estava armado ouse já estava no interior da casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível. Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma:
- Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12, que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez um estrago danado no cara!
Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate , uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo. Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de assombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia. No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse:- Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão. Eu respondi:- Pensei que tivesse dito que não havia ninguémdisponível.
Luís Fernando Veríssimo

7 de jan. de 2006

15 de Novembro de 2005 – Dia de Pesca





Considero essa data muito especial, por se comemorar a mudança ocorrida em 1889 sobre a forma de governar nosso maravilhoso País (mudança da monarquia para a república promovida principalmente por: Benjamin Constant, Deodoro da Fonseca, Sólon Ribeiro, Aristides Lobo, Rui Barbosa, Francisco Glicério, José do Patrocínio e Lopes Trovão) apesar de importante para o desenvolvimento de nossa Pátria não observo nenhuma manifestação popular sobre esse contexto (bem diferente se comparar-mos com o carnaval). Bem, não estou aqui para comentar a falta de patriotismo dos cidadãos brasileiros e sim para relatar o excelente dia que passei acompanhado de amigos que fiz na cidade de Porto Alegre do Norte.
Nessa data tive o privilégio de ser convidado para ir ao rancho do amigo Maurival (vulgo J MC Luz) juntamente com Madalena e Carlos, Sérgio, Dejair, Edmilson e sua esposa além dê seus sobrinhos Neto e Cássio. Fiquei muito empolgado, pois há 08 anos que não ia à num rancho e tratei de arranjar uma tralha para aproveitar a oportunidade e pescar. Chegando ao rancho fomos hospitaleiramente recebidos pelo anfitrião e seus demais convidados. Tive logo pressa de ir ao rio Xavantim, um belo rio de água limpa e abundância de peixes, (apesar disso não significar pescaria fácil) e lançar minha isca artificial para pescar Tucunarés. O que mais gosto na pescaria é o contato com a natureza: apreciar os pássaros, os insetos, a mata, os macacos e toda a diversidade de fauna e flora que só existe nesse nosso belo país continente; é claro que também gosto de fisgar alguns peixes (de preferência grandes), aprecio muito poder meditar sentado à beira do barranco de um belo rio, deixando de lado o cotidiano conturbado e a vida corrida.
Não sou um pescador experiente, o que sei sobre pescaria foi o que aprendi com alguns poucos amigos pescadores e o restante através do programa de TV: Pesca e CIA. Sei que pode parecer história de pescador, mas não é; após algum tempo lançando a isca fui contemplado com um belo e grande Tucunaré Azul, não sei exatamente o peso e o tamanho do peixe, mas era grande e pesado, acho que uns 05 quilos, (tenho a foto se alguém quiser ver) foi o suficiente para soltar um grito de alegria e ficar feliz por um bom tempo. Levei-o para o rancho e mostrei todo orgulhoso o meu troféu, fiz pose para tirar uma fotografia e levei o peixe para a pia. Por algum motivo (não sei bem qual) quando coloquei o peixe na pia ele pulou e imediatamente decidi devolvê-lo ao rio (talvez por influência do programa de TV ou por haver muita comida, churrasco, caldos, inclusive uma deliciosa carne de sereno, especialidade do amigo Maurival). Todos no rancho acharam que eu estava brincando mas corri para o rio, mergulhei o peixe na água e assim que mostrou sinais de recuperação, soltei-o. Continuei pescando e após alguns minutos fisguei mais um Tucunaré (esse um pouco menor mas também azul). Soltei outro grito de alegria e solicitei que alguém viesse fotografar. Dessa vez não me deixaram devolver o Tucunaré e o peixe acabou na brasa. Não dei muita importância e continuei pescando. Algum tempo depois fisguei mais um Tucunaré azul (esse menor que o segundo) e antes que tentassem tomá-lo de minhas mãos soltei o bichinho no rio. Fiquei mais algumas horas mas não fisguei mais nada (já estava quente e ensolarado) mesmo assim estava contente e feliz, e o melhor de tudo, DESESTRESSADO!!!

3 de jan. de 2006

Crônica do Corte de Cabelo




Foi logo após o almoço, numa tarde quente e nublada de Outubro, estava viajando a trabalho por esse Brasil a fora. Necessitava aparar as madeixas que já estavam indecentes, para não dizer incomodante. Solicitei a um rapaz que vendia jornais que me indicasse um barbeiro, e antes que ele respondesse retruquei dizendo: “Um que não seja caro!”, e então sorrindo o jovem apontou para a próxima quadra da avenida. Mesmo desconfiando desse malicioso sorriso encaminhei-me ao local indicado, Salão Cristal. Ao me aproximar me dei conta da pequenez do local, mas senti certa nostalgia ao observar a cadeira, o barbeiro e a técnica de corte. Cumprimentei o profissional e seu cliente e passei a observar seu trabalho. Não sei se por desconfiança excessiva minha ou não, mas não gostei do barulho do corte da tesoura utilizada pelo barbeiro, que me soou um tanto quanto desamolada. Pode até ter sido neurose minha, mas quando algo não nos agrada, principalmente se estiver relacionado com algo relativamente duradouro como um corte de cabelo, é melhor ir embora. E foi o que fiz.

Após algumas outras indicações frustradas avistei um salão modesto onde um senhor trajando bata, trabalhava na cabeleira de um senhor (que posteriormente constatei que na verdade era uma senhora). Cumprimentei a todos e solicitei o serviço. Foi-me indicada à cadeira ao lado da qual o barbeiro trabalhava, e quando estava me acomodando um jovem rapaz passou a me atender. Manias e desconfianças de lado, decidi encarar o desafio e permitir que o rapaz trabalha-se. Quando o mesmo ofereceu um corte clássico, logo retruquei estabelecendo os parâmetros e referências do corte desejado. Pronto, não falamos mais por um bom tempo, até que me acalmei e puxei conversa. Não demorou muito para perceber que o rapaz era novo de profissão, mas consegui ficar calmo quando o mesmo demonstrou atenção e profissionalismo, ao menos até a hora de passar A NAVALHA!!!

Foi instantâneo, voltei a minha tenra infância, quando tinha aproximadamente seis anos de idade, e meu amado Pai deu-me dinheiro para cortar cabelo num barbeiro que nunca tinha ido, próximo a nossa residência na cidade de São Paulo (mais precisamente na Vila Livieiro, divisa com São Bernardo do Campo), e junto com o dinheiro me deu uma lâmina de barbear (Gillette) daquelas antigas que parecem com uma lâmina de estilete, para evitar que me contaminasse com outra que já tivesse sido utilizada pelo barbeiro, em caso de corte. Até aqui nenhum problema, mas quando chegou à hora H de “fazer o pé do cabelo” eu não tive coragem de pedir para o barbeiro trocar a gillette e daí por diante foi só agonia, rezei o tempo todo para que não fosse cortado, mas por acaso do destino, ou não, fui cortado pela lâmina usada do barbeiro bem numa verruga que tenho na nuca. Fiquei mais pálido do que o talco que ele passou em mim, paguei o corte e sai o mais rápido possível de lá, mas quando estava voltando para casa não queria passar por covarde diante de meu Pai, então escondi a Gillette (pois poderia utilizá-la mais tarde para realizar alguma molecagem) e entrei em casa como se nada tivesse acontecido de errado. Mas mesmo me esforçando (parece que nessas horas todos os esforços para ocultar algo somente servem para trazer a tona a VERDADE) não consegui esconder o corte. Meu Pai, que parecia já saber de tudo como se tivesse me feito passar por um teste, ficou primeiramente chateado comigo, passando um grande sermão sobre o risco que corri, do perigo de não seguir sua orientação e de que ele só quer o meu bem, e depois quis ir ao salão tirar satisfação com o barbeiro.

Bem, voltando ao presente com todas essas recordações na cabeça, ficou difícil passar pela navalha sem ter que prender a respiração, e foi o que fiz. Quando já estava quase no fim, percebi que o rapaz, toda a vez que aproximava a navalha da minha carne também prendia a respiração! Graças ao bom senso o rapaz tinha colocado uma lâmina novinha na navalha e concluiu o serviço sem nenhum acidente. Agradeci e paguei o serviço com satisfação (apesar de gostar apenas de cortar o cabelo com minha irmã, que por sinal é uma excelente profissional) e fui embora tranqüilo e satisfeito.


O tio Tonico

Meu tio Tonico estava bem de saúde,até que sua esposa, minha tia Marocas, disse: -Tonico, você vai fazer 70 anos, está na hora de fazer um ...